Quarto de Madeleine

-Sim. - murmurei e olhei para ele. - Não me interrompas por favor. - suspirei e sentei-me na cama de costas para ele, para ser melhor para mim falar para ele. - No principio era engraçado, divertia-me à brava mas...depois, tudo se alterou cá dentro. Passaste de uma diversão para algo que me faz falta. Juro que tentei tirar-te da cabeça, mas não consigo. - Levantei-me. - Desculpa ter-me apaixonado por ti, porque tu nem deves querer saber disso visto que isto era uma mera diversão.- virei as costas e fui até à varanda onde poisei as mãos no corrimão das grades e fechei os olhos com força.

Sorri contente comigo mesmo pois o que eu pensava confirmava-se. Ela gostava de mim. Todos aqueles pensamentos não eram apenas coisas da minha cabeça. Ela gostava realmente de mim. Levantei-me da cama e segui-a até à varanda - Não podes supôr uma coisa que não sabes. - referi-me ao facto de ela ter dito que eu não queria saber dela. Virei-a para mim e beijei-a.

A voz dele soou por detrás de mim, os meus movimentos congelaram e deixei-me ser beijada por ele retribuindo o beijo com carinho. Suspirei e encarei-o finalmente, - É só o que penso. - murmurei e puxei-o para mim passando a minha mão pela sua face e beijando-o novamente. - Só preciso que me digas o que sentes, não te vou pedir mais nada. - engoli a seco.

-Eu gosto de ti Mads... - admiti beijando-a desta vez na bochecha - Não sei como é que nunca percebeste a maneira positiva como me afetas. - abracei-a com força e escondi a minha cara no seu pescoço. Como era óbvio nenhum de nós se sentia completamente à vontade com aquilo porque nunca tínhamos sentido nada parecido.

Sorri abertamente e puxei-o para mim beijando-o na testa. - nunca te vi de outra maneira, percebes? - suspirei e depois acariciei-lhe as costas quando o abracei.- Fica comigo. - pedi ao seu ouvido baixinho, passei a minha mão pelo seu cabelo e depois apertei-o mais contra mim. Fi-lo sentar numa das espreguiçadeiras e deitei-me em cima dele continuando abraçada a ele.

Percebo. - assenti e deitei-me na espreguiçadeira puxando-a para cima de mim. Deixei-a aninhar-se no meu corpo e beijei-lhe o pescoço repetidamente - Eu fico. - assegurei desenhanndo linhas imaginárias na pele do seu braço.

Sorri para o nada, fechei os olhos e concentrei-me dele. - Hoje queres ir comigo, à noite, a praia ? - perguntei suspirando e mordendo a bochecha com força. Estava-me a entregar a ele, estava a deixá-lo abrir o meu coração e sobretudo estava a deixar que ele fosse parte de mim. Beijei-o novamente.

-Quero. - fiz que sim com a cabeça e apertei-a ainda mais nos meus braços - sem a magoar, claro - apenas para ter a certeza que ela estava mesmo ali comigo e que não era só um sonho - É alguma festa ou assim? - perguntei enquanto me entretia a brincar com a mão dela.

Abanei com a cabeça. - Não, vamos só os dois. - murmurei contra os seus lábios e lambi os mesmos rindo-me. - E agora vamos jantar que duvido muito que já o tenhas feito. - sorri para ele e levantei-me puxando-o para mim.

-Agrada-me. - puxei-lhe o lábio levemente e roubei-lhe mais um beijo antes de me levantar com ela ao colo - Tens razão, sou capaz de ter pulado algumas refeições. - confessei. Todo aquele turbilhão de emoções andava a deixar-me sem fome nenhuma.

Sorri para ele retribuindo o beijo. -Não gosto de de saber isso. - murmurei ao seu ouvido e puxei-o para a cozinha. - Hmmm Pizza ou lasanha? Não tenho mais nada - soltei uma gargalhada a sentei-em cima do balcão sorrindo para ele.

-Eu tentei ligar-te! Não sabes as noites que eu passei à porta de tua casa, sem saber se devia bater à porta ou não! Mas nunca o fiz porque tinha medo que não sentisses o mesmo por mim. Cada vez que tentava deixar-te uma mensagem tudo o que saía da minha boca eram gaguejos! - subi as escadas a correr atrás dela e entrei no seu quarto deparando-me com ela a chorar deitada na cama - Pára de chorar Mads. - pedi - Estou chateado mas não suporto ver-te chorar. - confessei.

-E tu nem sonhas pelos dias em que esperei que tu entrasses pela porta e me abraçasses, nao sonhas! - virei a cara e depois continuei a chorar. - Então saí, não és obrigado a ver-me chorar. - murmurei enterrando a cara na almofada que estava ao meu lado. - Anda cá. - murmurei pedindo por ele precisava dele agora. - Não fiques chateado, eu nao senti nada eu nao parei de pensar em ti foi insignificante percebes?

-Não quero sair. - cruzei os braços junto ao peito - Quero ficar contigo e ter a certeza de que estás bem. - aproximei-me dela a pouco e pouco e sentei-me a seu lado na cama. Primeiro fiquei alguns segundos apenas a olhá-la mas depois foi mais forte que eu e puxei-a para mim apertando-a com força para o meu peito - Promete que nunca mais me fazes isto. Promete que nunca mais me fazes questionar se és boa de mais para mim. - senti o cheiro dela a misturar-se com o meu.

-Eu estou bem. - resmunguei suprimindo as lágrimas e suspirando. Fechei os olhos e voltei a abrir quando senti o corpo dele junto ao meu, rodeei o seu tronco com os meus braços e depois olhei-o nos olhos. - Nunca faças isso, pergunta é sempre se és suficientemente bom para mim. - suspirei e puxei o seu corpo mais para mim e aproximei os nossos lábios, unindo-os. - Eu ...eu...amo-te. - confessei contra os seus lábios e fechei os olhos dando-lhe espaço para ele ir embora ou fazer o que quisesse-

Limpei-lhe as lágrimas quando ela me olhou nos olhos e rodeei também o seu corpo beijando-a carinhosamente. Sorri contra os seus lábios ao ouvir aquelas palavras. As palavras que eu pensava que nunca ia ouvir nem dizer a ninguém. Parece que estava enganado - Eu também te amo. - beijei-a mais uma vez e abracei-a no fim passando a mão nos cabelos dela e puxando-a cada vez mais para mim.

Sorri ao ouvir tal coisa, suspirei e abracei-o enrolado pernas de braços naquela mera figura que estava a minha frente e que me fez tanta falta. Os meus lábios roçaram no pescoço dele subiram par o seu ouvido. - Faz amor comigo, Dylan. - pedi-lhe baixinho, não pela vergonha porque eu era desinibida mas pelo medo da resposta. Beijei os lábios dele e despenteei-lhe o cabelo que outrora havia estado com café.Olhei rapidamente para o seu corpo começando pela sua barriga e subindo discretamente o meu olhar para os seus olhos onde continuava à espera de uma resposta.

Em resposta à sua pergunta passei as mãos por todo o seu corpo e puxei-a para um beijo intenso e esfomeado. Nunca tinha desejado tanto ninguém como a desejava a ela. E pegando nas suas palavras aquilo já não era só sexo, era amor - É que nem precisas de pedir. - ri-me roucamente contra a pele dela e voltei a desapertar o robe tal como tinha feito há minutos atrás.

Soltei uma gargalhada pequena e fechei a luz do quarto, já conhecia o seu corpo não precisava de luz nenhuma embora algumas das velas dessem luminosidade ao quarto , tinha-as sempre porque não gosto de dormir completamente às escuras. Passei as minhas mãos pelo seu corpo e tirei-lhe os boxers com alguma calma , tudo isto sem quase nunca tirar os meus lábios do contacto com os dele. Desapertei o meu sutiã e prendi mais as minhas pernas ao seu quadril deliciando-me com o seu pescoço onde os meus lábios se encontravam nesse momento.

As minhas mãos foram imediatamente para os seus seios acariciando-os enquanto me entretia a beijar os seus lábios. Separei-os por minutos e desci os beijos para os seus, mordendo-os e chupando-os tentando dar-lhe o máximo de prazer possível. A mão desocupada subiu pela sua perna e começou a brincar com a renda das suas cuecas tocando a sua intimidade ao de leve - Nunca mais te atrevas a deixar-me. - murmurei contra a sua pele.

Ele estava-me a deixar completamente maluca, deixei escapar um gemido e beijei-o de forma a abafar todos os outros. -Nunca mais. - prometi murmurando ao seu ouvido com a minha voz bastante rouca já, entrelacei os nossos dedos e beijei-o calmamente. tirei os seus boxers e mandei-os para longe sorrindo por ele já estar completamente nu e passei as minhas mãos pelo mesmo.

-És perfeita. - elogiei gemendo roucamente quando as suas mãos tocaram no meu membro. Abafei os gemidos nos seus lábios e retirei-lhe as cuecas por completo penetrando-a com dois dedos. Cheguei-a ainda mais para mim e sorri interiormente.