quarto do dylan

-Sim. - assenti e toquei-lhe na face ao de leve olhando-a nos olhos - Era o melhor a fazer. - pousei os meus lábios nos seus por alguns minutos enquanto as minhas mãos viajavam pelo seu cabelo sedoso.

Mal separei os nossos lábios olhei-o nos olhos. - Porquê? És assim tão malandro? -perguntei com um sorriso rasgado na cara. Fi-lo sentar ao meu lado e coloquei as minhas pernas por cima das suas pernas olhando para ele com atenção.

-Porque só dava problemas aos meus pais. - encolhi os ombros - E assim sozinho por minha conta eles não precisam de ter tanto trabalho comigo, podem concentrar-se mais na minha irmãzinha. - sorri ao lembrá-la. Tinha tantas saudades dela... - Tenho que a certeza que um dia se a conheceres ela vai adorar-te.

Sorri feita parva para ele. - Tem quantos anos? - perguntei encostando a minha cabeça ao seu peito. Dei-lhe um beijo pequeno no seu pescoço e depois sentei-me no seu colo abraçando o seu corpo.-Tu fazes-me sentir estranhamente bem demais.-murmurei contra o seu pescoço.

-Tem quatro e parece uma Barbie. - ri-me e acolhi-a no meu colo - Exatamente como tu. - dei-lhe um beijo na bochecha e sorri embaraçado com aquele comentário - Bem... esse é o efeito que eu tenho nas pessoas. - brinquei passando a mão na sua perna.

Mordi o meu lábio inferior. - Acredito que é muito mais bonita que eu. - murmurei sorrindo e olhei-a nos olhos. Retribui o seu beijo dando-lhe outro mas desta vez no queixo. Comecei-me a rir. - Tens de parar de fazer isso, então. - murmurei acabando por sorrir.

-São as duas lindas. - opinei com um grande sorriso - Não sei se quero... Gosto da nossa proximidade. - confessei. Olhei-a nos olhos e a minha mão encontrou a sua agarrando-a. Apertei-a levemente e levei-a ao meu coração - Sente. - encostei a sua mão ao meu peito onde o meu coração batia descompassadamente - Não és a única que se sente assim. - baixei o olhar.

-Se ela sair a ti acredito que é linda. - sorri para ele e engoli a seco, a minha respiração ficou meia acelarada e pesada e o meu coração bateu mil à hora, ainda nem eu tinha ouvido o resto. Ele agarrou na sua mão e deslizou-a até ao seu peito onde senti o seu coração a bater tão rápido como o meu. Até podia arriscar que batia ao mesmo ritmo de forma descompassada. Coloquei um dedo no seu queixo e fiz levantar a sua cara para ele olhar-me nos olhos. - É bom ouvir isso. - corei mas não baixei o olhar como ele me fez ao confessar-lhe.

-A Madeleine James acabou de ser querida para mim? - brinquei. Olhei-a nos olhos e assim ficámos por uuns momentos até que decidi quebrar o silêncio - Nunca tive jeito para estas coisas. Aliás, isto nunca me tinha acontecido. - confessei. Os únicos sentimentos que tinham levado o meu coração a bater tão rapido eram raiva, adrelina agora isto, nunca tinha experimentado nada igual.

-Eu sempre fui querida para ti.-deitei-lhe a lingua fora e fiquei em transe com ele durante algum tempo, tempo aquele que foi quebrado por ele. Estremeci com o que ele disse e senti as minhas bochechas a fervilhar, senti-me a ficar quente. Sorri para ele e puxei o seu corpo para mim beijando-o calmamente. As minhas mãos passearam pelo seu tronco. Dei-lhe outro beijo desta vez na testa.

-Só quando queres. - os seus lábios embateram nos meus após alguns minutos de transe que precisavam de ser quebrados. Abri ligeiramente a boca e deixei a sua língua encontrar a minha envolvendo-nos numa espécie de batalha - A menina teria a honra de se deitar na minha cama? - perguntei deixando-a descair para trás levemente.

As nossas línguas batalharam exaustivamente deixando-me consequentemente sem ar, peguei na sua mão e entrelacei na minha. - A menina teria toda a honra de se deitar na sua cama.- murmurei puxando-o para cima de mim. As minhas pernas rodearam a sua cintura e depois os meus lábios comandaram o seu pescoço beijando-o calmamente.

-A minha cama diz que está a adorar-te. - brinquei passando os lábios por todo o seu pescoço. Deitei-me cuidadosamente em cima dela suportando o meu próprio peso e beijei-a - E eu já lhe disse para ela tirar o cavalinho da chuva, porque tu és minha. - beijei-lhe o nariz.

-Mas eu não sei se prefiro a cama ou o dono.-brinquei com ele e rocei os nossos narizes. Olhei-o nos olhos. - Fala-me mais sobre ti. - pedi suspirando. Tinha tanta curiosidade sobre ele, queria saber tudo sobre ele... conhecê-lo ao maximo, explorá-lo como se fosse uma mina qualquer.

-É bom que me prefiras a mim! - fiz cara de mau que rapidamente se tornou num sorriso - Não há muito para dizer... Basicamente sou um rapaz estúpido e só fazia merda e metia-me em problemas. Ainda me meto mas agora sem os meus pais a ver é mais fácil. - expliquei.

-Hm...nao sei ela é muito fofinha, fofinha até demais. Estou a pensar seriamente em trocar-te com ela. Comecei-me a rir. -Então és o malandro tu. -brinquei com ele num tom amigável como não o fazia à muito tempo.Dei-lhe um beijo na ponta do nariz e sorri-lhe.

-Experimenta e és uma mulher morta. - gozei agarrando-a pelas pernas que apertei - E não vais querer morrer nas minhas mãos. - fiz um olhar ameaçador na brincadeira - Tenho a certeza que também não és santinha nenhuma. - apostei com toda a certeza do que estava a dizer.

-Isso parece tentador, caro jovem .- gozei com ele e fiz com que as suas mãos passassem pelas minhas curvas. - Mata-me lá. - soltei uma gargalhada e olhei-o nos olhos. - Santinha não sou mas nunca causei problemas - murmurei e encolhi os ombros. - Aqui a barbie porta-se bem.-sorri para ele.

-Se não queres ser torturada não me provoques antes que me dé uma coisa má. - preveni apalpando cada sítio por onde as minhas mãos passavam - Hum imagino que o teu mau comportamento aconteça só em assuntos que metem rapazes, estou certo? - questionei.

-Acho que...chega de tortura por algum tempo.- ri-me e escondi a minha cabeça no seu peito.Levantei o meu tronco e olhei para ele. - Eu sou mal humorada, não sou puta. Nem sei o que me deu naquele dia - encolhi os ombros. - Mas pronto.-sorri-lhe.

-Bem me parecia. - dei-lhe um pequeno beijo nos lábios. Abri a minha boca e a minha cara tornou-se confusa - Eu nunca quis dizer que és puta, Mads. - disse imediatamente com medo que ela pensasse que era aquilo que eu achava dela - Eu apenas quis dizer que te safas bastante bem nessa questão. - esclareci.

Comecei-me a rir. - Calma também não disse isso, e mesmo que dissesses não me ia importar porque eu não o sou. - comecei-me a rir muito mais. -Adoro quando te atrapalhas. - murmurei dando-lhe um beijo sobre os lábios.

-Eu nunca iria achar isso de ti. Tu és a minha Barbie, lembras-te? - fiquei atrapalhado outra vez e beijei-a para o disfarçar - Eu não gosto nada quando acontece. - disse contra os seus lábios que beijei mais uma vez.

-Sou a tua Barbie, Ken? - perguntei olhando-o nos olhos e levantei o meu tronco olhando-o nos olhos. -Eu adoro quando isso te acontece nem que seja para me beijares. - soltei uma gargalhada e deixei o meu tronco cair novamente na cama puxando-o para mim.

-Sim. - assenti - És minha. - beijei-a carinhosamente - E hai-de quem se atreva a tentar tirar-te de mim. - ameacei o ar pois não sabia de ninguém que estivesse interessado em Mads - Não precisas que eu fique embaraçado para te beijar. Quando o quiseres basta pedires. - sorri-lhe.