Bar

- Depende do que queiras fazer comigo...
Comentei, rindo-me.

Colei ainda mais o meu corpo ao dele, e quando o fiz o meu decote deu sinais de vida.
- E se eu te quiser fazer algo de mal? - perguntei sorrindo tarada e completamente bêbada.

Lambi o lábio inferior quando vi o seu decote e depois olhei-a nos olhos sorrindo.
- Só podes fazer coisas boas... - sussurrei-lhe ao ouvido sedutor.

Mordi o lábio.
- Mas acho que o que te posso fazer não é apropriado para se fazer numa pista de dança...- sussurrei também.

- Eu também acho que não... - ri-me e pus as mãos no seu rabo sem mais.
- Podemos ir para minha casa (?)

Mordi o lábio ao sentir as suas mãos no meu rabo e assenti.
- Oh se podemos...- declarei.

- Vamos lá então... - sorri-lhe e fiz sinal ao meu pessoal a dizer que já ia e passei o braço por cima dos ombros da loirinha, guiando-a depois para minha casa.

Depois de estar por ali um pouco, fui para casa cedo, estava cansada da viagem e não me apetecia mais estar naquele sítio, talvez voltasse noutro dia.

Cheguei ao bar e dirigi-me a um homem mais velho, supostamente o dono . Deu-me as coisas necessárias para começar, e como já tinha experiência em trabalhar em bares comecei em busca de clientes.

Entrei no bar a correr e fui ter com o dono.
- Desculpe o atraso. - Pedi, com um pequeno sorriso.
- Não faz mal, podes começar a servir as bebidas no balcão, depois logo se vê, podes começar agora. - Respondeu-me, coçando a cabeça.
- Tudo bem. - Respondi, e encolhi os ombros.
Dirigi-me ao balcão e visto que me tinham pedido um shot, peguei na garafa e coloquei a bebida no copo.

Entrei no bar, vendo o ambiente um pouco animado.
Dirigi-me até uma mesa, esperando que me viessem atender.


(é para o Henry)

Observei um cliente que tinha acabado de chegar. Dirigi-me até ele que por acaso era uma ela. - Boa noite. O que vai ser? - retirei do meu bolso caneta e papel para apontar o pedido.

Mordi o lábio.
- O que aconselha?

Sorri.
- Não sei, talvez uma vodka pura ou pisang ambom - aconselhei.

Mordi o lábio ponderando.
- Pode ser a segunda, então.
Sorri-lhe.

- Boa escolha - assenti e fui preparar a sua bebida voltando rapidamente com esta. - Aqui está - coloquei o copo em cima da mesa. - Mais alguma coisa? - perguntei.

Quando virou costas para ir até ao balcão, aproveitei para apreciá-lo; assim que se voltou a virar e vir na minha direção disfarcei enquanto olhava em volta.
- Por agora não, obrigada.

- Ok. Se precisar é só dizer - revelei e fui para trás do balcão.

Sorri-lhe e aproveitei para o apreciar mais uma vez.
Que pedaço de mau caminho, senhores.
Bebi um pouco, ingerindo o resto do conteúdo logo depois.
Fui pedindo mais copos, acabando por ficar um bocado alegre; aproveitei o momento em que ele estava a passar por mim e assobiei.

Soltei uma gargalhada.
- Precisa de mais alguma coisa? - perguntei olhando-a com a minha cara de lado.

Mordi o lábio de uma forma um quanto perversa.
- Eu dizia-te o que precisava.
Vi o bar começar a ficar mais vazio.

Mordi o lábio.
- Não me digas? - provoquei.

Ri-me.
- Pois. - fiz uma careta e levantei-me, sentindo uma ligeira tontura.
- Quanto é, mesmo?

Quando a vi tonta segurei o seu braço de modo a que não caisse redonda no chão.
- Hum... 6 euros, por favor - pensei e sorri.

Tirei o dinheiro da carteira e dei-lho.
- Oh, eu aguento-me em pé. - resmunguei, apesar de não ter a certeza se era bem assim.