Bar

Continuei a puxá-lo para sairmos do bar e fiz-lhe cara de má quando ele me puxou para que ficassemos - Não sejas teimoso, Keith. Vamos para casa agora e voltamos noutro dia, está bem?

Fiz uma cara igualmente má quando ela o fez e revirei os olhos indo atrás dela meio amuado.
-Ainda é cedo - revirei os olhos dando-lhe uma mão como fazia quando era puto, quer dizer, era mais ao contrário, era ela que me dava a mão.

Entrelacei os nossos dedos quando ele me deu a mão e finalmente consegui puxá-lo como deve ser para sairmos dali.
- Mas tens de descansar, estúpido. No outro dia ficamos até mais tarde.

-Mas porquê? Eu nem sequer estou cansado - revirei os olhos indo até casa contrariado. Suspirei abrindo a porta e fiz uma careta largando a mão da minha irmã. Passei a mão pelo meu estômago e fui directamente para o meu quarto, atirando-me para a cama.

Depois de sair do campo de basquete fui diretamente para casa. Quando lá cheguei, tinha a minha mãe sentada à minha espera. Começou numa gritaria por não ter passado a noite em casa e ainda se passou mais quando lhe disse que ia faltar à aula de ballet de tarde para ficar a dormir. Deixei-a a gritar e subi para o meu quarto.
Só acordei quando o despertador tocou a marcar as nove horas da noite. Fui à cozinha comer uma coisa rápida e voltei para cima para tomar um duche e mudar de roupa. Estava parada à frente do espelho a maquilhar-me quando o Tommy apareceu no meu quarto agarrado ao urso.
- Não ficas cá? - perguntou com voz ensonada. Baixei-me até lhe dar um beijinho na testa e abanei a cabeça.
- Não, vou sair. E tu tens de ir dormir que já é tarde e amanhã tens escola. - ele assentiu com a cabeça e voltou para o quarto enquanto esfregava os olhos.
Como não ia haver corridas hoje, decidi que ia sair de casa e dar uma volta pelos bares, podia ser que encontrasse alguém. Acabei de me arranjar e peguei nas minhas chaves e telemóvel, conduzindo de seguida até ao bar.

roupa:

Encostei-me ao balcão e fui pedindo bebidas à medida que acabava. A noit estava uma verdadeira seca - Joseph, o que se passa hoje? - perguntei-lhe enquanto pousava o copo de shot vazio ao balcão - Isto está uma verdadeira seca.
Ele sorriu enquanto me trazia outra bebida - Não sei. Deves ter espantando os clientes todos. Se bem que eles costumam vir por causa de ti. - brincou ele.
Abanei a cabeça enquanto apontava para ele - Vê lá. Ia trazer-te clientes mas assim ainda mudo de ideias.

Entrei no bar e despi o casaco guardando-o à balcão, visto que até já conhecia o homem e tudo. Pedi uma bebida qualquer e olhei em volta enquanto rodava a cadeira em que estava sentado. Isto hoje estava uma bela porcaria. Levantei o olhar para uma rapariga ao pé do balcão e não consegui evitar rir ao reconhece-la.

Bati no balcão já farta daquele ambiente de seca e mordi o lábio inferior. Passei para a parte de dentro do balcão e meti as colunas a dar alto, depois de escolher um cd só com músicas fixes. Bati palminhas e dei um gritinho quando o som se começou a ouvir pelo bar todo - Agora sim vamos animar isto. - disse com um sorriso enquanto dançava sozinha.

Olhei para Joseph quando ele viu para onde eu estava a olhar e vi-o rir-se.
-O que é que foi? - perguntei atirando-lhe com o copo que ele agarrou.
-Vai animar o ambiente com ela. - levantei uma sobrancelha - é de borla - disse servindo-me um whisky. Sorri levantando-me e apareci atrás dela - os sapatos não se prendem aqui? - perguntei

Continuei a abanar-me ao som da música toda animada até ouvir uma voz atrás de mim. Mordi o lábio inferior e virei-me muito lentamente. O rapazinho do campo de basquete. Olhei para os meus pés e abanei a cabeça - Não. Aqui eles andam muito soltos.

Bebi um bocado da minha bebida enquanto ela se virava para mim e levantei as sobrancelhas olhando para eles.
-Cuidado, ainda cais - gozei colocando o copo vazio em cima do balcão que estava lá perto, eu era uma esponja, já nem sabia se haveria de ficar contente com isso ou não. - Anda, dança comigo - agarrei na sua mão e puxei-a.

- Não te preocupes. - fui contra o peito dele quando me puxou e fiquei a olhá-lo de olhos semicerrados - Tens um dom para me seguir? - perguntei com um ar superior - Ou tens um íman que te atrai para mim? - rodei até ficar com as costas contra o peito dele.

Levantei uma sobrancelha agarrando-lhe na cintura quando ficou com as costas coladas ao meu peito e comecei a dançar com ela rindo-me com o que ela me perguntou.
-Andei à tua procura, até trouxe dinheiro se quiseres. - gozei, falando ao seu ouvido

Levantei os braços enquanto me roçava no peito dele e virei a cara de maneira a conseguir olhá-lo - Trouxeste? Primeiro tens de me mostrar quanto eu e eu já te digo para o que é que isso dá. - encolhi os ombros com um sorriso.

Passei as mãos pela zona da sua cintura descendo uma delas pelas suas pernas enquanto dançava e ri-me ao seu ouvido quando falou em lhe mostrar o dinheiro.
-Tu deves ser das caras. - revirei os olhos com um sorriso.

- E tu já estás a apalpar, devia estar já a cobrar. - disse-lhe enquanto o olhava pelo canto do olho. Coloquei o meu cabelo todo por cima de um ombro e continuei a dançar ao som da música - Claro que sou das caras, já viste a minha roupa? Preciso de ter dinheiro para pagar isto.

Olhei para a minha mão na sua perna e revirei os olhos - Não estou a apalpar, ainda. - olhei -a - apalpar é isto - levei a mão à sua coxa na parte mais sensível e apertei-a ao mesmo tempo que puxava para mim. - Isto também se vende nos chineses - piquei-a.

Mordi o lábio inferior e semicerrei os olhos quando ele me apalpou mesmo - Vê lá se eu não me ponho aos apalpões também. - disse-lhe. Revirei os olhos e ajeitei o meu vestido - Não é dos chineses, parvo.

-Uh, onde é que apalpas? - perguntei num tom desafiador e semicerrei os olhos tal como ela rindo-me quando a vi ajeitar o vestido. Continuei a dançar e a roçar-me todo nela, assim como ela em mim e apertei o vestido dela nas minhas mãos - parece-me ser. Acho que se rasga com facilidade

- Não sei. - passei as mãos pelo peito dele, levando-as até às suas costas e descendo-as até ao rabo dele, apertando-lho de seguida. Olhei para baixo quando senti a mão dele no meu vestido e abanei a cabeça - Nem penses.

Ri-me quando me apertou o rabo e isso só fez com que ficasse ainda mais colado a ela. Olhei para a mão que estava no seu vestido e semicerrei os olhos com um sorriso maroto.
-Penso sim - disse olhando para o tecido - é sensível - brinquei puxando-o para baixo, fazendo com que ela ficasse com um decote nas mamas ainda maior.

Se antes já estávamos próximos, ainda ficámos mais. Olhei para baixo quando ele me puxou o vestido e me fez ficar com a zona do peito ainda mais à mostra - Pelo menos não mo rasgues. - pedi levantando o olhar para ele - Gosto deste vestido. - estiquei a mão e levantei-lhe a camisola, fazendo o contrário que ele mas com o mesmo efeito.

-Eu não sei porque é que os teus clientes gostam de despir, eu não gosto nada de despir - toquei na zona do seu soutien e olhei em volta discretamente vendo que todos estavam já a dançar e não a olhar para nós. Olhei para os meus abdominais à mostra e voltei a puxar mais para baixo - e se eu rasgar?

- Preferes vestir? - perguntei em tom de gozo. Passei as unhas pelos abdominais dele quando me tocou no sutiã e levantei o olhar para ele. Olhei de novo para o meu vestido e mordi o lábio - Depois ficava sem vestido e só com a minha roupa interior. - encolhi os ombros um bocado descontraida - O Joseph já me viu em figuras piores.

-Não, prefiro ver pessoas nuas - disse encolhendo a minha barriga quando ela passou por lá as unhas e sorri quando não se importou muito, pouca força fiz aquilo de rasgar. - Óptimo. Eu só não precisava de saber que o Joseph é um dos teus clientes - disse com um revirar de olhos e um sorriso.