Sala de Estar

Dei-lhe as indicações para minha casa e assim que ele estacionou, eu peguei nas minhas moletas.
- Queres entrar?

- Não quero incomodar, se precisares de algo liga-me.
Sorri.

- Está bem...
Assenti e subi até casa, pegando em algumas roupas e voltando a sair com a mochila às costas. Entrei no seu carro e seguimos para uma pizzaria.

Ele estacionou o carro à porta de minha casa e eu sorri para ele.
- Obrigada...

Tirei uma caneta do carro e escrevi o me número de telemóvel na sua mão.
- Dá-me notícias. - pedi.

Assenti e inclinei-me para ele para lhe dar um beijo na bochecha.

Puxei-a para mim, unido delicamente os meus lábios aos seus.
Estás maluco, Tom!

Correspondi prontamente ao seu beijo, acariciando o seu couro cabeludo e passando levemente e língua pelo seu golpe.
Ai mãe, assim nunca mais o deixo só por causa dos beijos!

Estremeci ligeiramente ao sentir a sua língua sobre o meu golpe.
- Tens a certeza que não queres vir comigo?
Perguntei mais uma vez.

- É melhor não...
Suspirei, contra os seus lábios.

- Pronto, tu é que sabes...
Roubei-lhe um beijo afastando-me dela para entrar dentro do carro.

Vi-o entrar no carro e suspirei, começando a entrar em casa, tentando não voltar para trás e dizer-lhe como me sentia. Abri a porta e entrei em casa, mandando as chaves para uma taça à entrada e andando com as moletas até perto do sofá e conseguindo mandar a minha mochila para lá.

Ele estacionou e eu saí rapidamente do carro.
- Obrigada pela boleia...

Não sai do carro achando que não valia a pena.
- Só tenho direito a um obrigada? - perguntei com cara de cachorro abandonado.

- Que queres mais?
Perguntei confusa.

- Não sei, surpreende-me.
Sorri.

Suspirei e aproximei-me dele, dando-lhe um beijo na bochecha.
- Boa noite engate...

Sinceramente esperava mais da parte dela.
- Boa noite, loirinha.
Sorri.

- Bye...
Disse e fechei a porta do carro, subindo para casa e mandando-me para cima do sofá arrasada.

Fui a uma florista onde comprei um ramo com rosas vermelhas, com um cartão anexado:

« Acho que visto vale mais que mil palavras.
Tom.»

Toquei à campainha deixando o ramo à sua porta e desci no elevador.

Ouvi a campainha e fui abrir a porta, encontrando apenas um ramo. Sorri e apanhei-o, fechando a porta e lendo o cartão. Um sorriso parvo apareceu no meu rosto e saltei para o sofá com um guincho, pegando no telemóvel para lhe ligar.

Como ele nunca mais vinha, resolvi ser eu a ir atrás dele.
Mas onde? Surf...