Quarto de Tom

Deixei que ela se encostasse a mim ficando calado.

- Estás bem?
Perguntei, acariciando o seu peito.

Puxei-a para mim.
- Estou. - sorri.

Sorri para ele também.
- Sabes, eu mereço uns mimos...

- Ai é? Então porque?
Perguntei com um sorriso aberto.

- Porque estou magoada.
Justifiquei a fazer beicinho.

Mexi levemente no seu cabelo.
- E conta-me lá o que queres...

- O que quiseres fazer...
Sorri mimada.

- Sabias que com esse sorriso convences qualquer um?
Perguntei com um sorriso estúpido, sem parar de mexer no seu cabelo.

- Para já, basta-me convencer a ti...
Admiti e comecei a morder-lhe levemente o queixo.

Elevei delicadamente o seu queixo unido os nossos lábios.

Deslizei suavemente os meus lábios pelos seus, colocando as minhas mãos sobre o seu peito, pedindo depois permissão com a língua sobre os seus lábios, para explorar a sua boca.

Deixei que a sua língua explorasse a minha boca, enquanto a sentava entre as minhas pernas, de modo a deixa-la mais confortável.
Eu devia estar mesmo doente, tinha uma gaja em minha casa desde ontem... sabia o nome dela... estava como estava com ela...

Ele deve estar mesmo doente... pensei sorridente pela forma como me estava a tratar.
- Tom?

-Diz.
Pedi, com uma expressão um pouco confusa.

- Tenho fome...
Disse contra os seus lábios.

Oh Fuck, fazer comida não era comigo.
- Bem... que queres comer?

- Podemos encomendar...
Disse, adivinhando os seus pensamentos e rindo-me.

- O que queres? Eu posso ir comprar.
Informei-a mexendo no seu cabelo.

- Apetece-me pizza e tenho de ir a casa...
Informei, abraçando a sua nuca.

- Queres que te leve?
Perguntei, olhando para ela.

- Quero...
Pedi, beijando-o novamente com calma.

- Se não quisesses levava-te na mesma... - ri-me contra os seus lábios.
Destapei-a da manta, vestindo-lhe um casaco meu que tinha por ali e levei-a ao colo para o carro, e depois conduzi para sua casa, que nem sabia onde era.

Deixei o meu carro na rua, e assim que cai na cama adormeci por completo.
De amanhã levantei-me um pouco cedo, tomando um banho e vestindo-me: camisa, umas calças e para variar um pouco calcei umas vans.
Saí de casa.

Tinha passado um mês e as coisas estavam a correr bem. Não vivíamos um sem o outro, o que fazia com que andássemos sempre na casa um do outro.
Acordei com ela nos meus braços, começando depois a distribuir beijinhos pela sua cara vendo se acordava.