sotão

Beijei-lhe o ombro e olhei-a.
- Está combinado! Mas vá não te esquives... tens irmãos?

Ri-me.
- Não, e tu? - perguntei ajeitando-me melhor no seu colo.

Baixei o olhar para as nossas mãos entrelaçadas.
- A minha mãe morreu a ter-me...

Senti um aperto no peito e abracei-o.
- Oh meu amor..lamento.. - levantei a sua cabeça e beijei-o.

Correspondi ao seu beijo e sorri, enquanto afagava o seu braço.
- Não faz mal, já me habituei, também não a conheci...

- Se calhar foi melhor assim.. - arrisquei dizer - Quer dizer, se te tivesses apegado talvez fosse mais difícil..digo eu..- disse um bocado sem saber o que estava a dizer.

- Sim é verdade, não fiz os laços de vinculação com ela por isso não custou tanto do que se os tivesse feito. Mas em criança estava sempre a pensar como ela seria... e pedia ao meu pai para me falar dela, mesmo sabendo que aquilo lhe fazia mal...

- Lamento mesmo muito Iwan.. - acariciei o seu cabelo não sabendo o que dizer mais - E o teu pai? Fala-me dele - sorri tentando mudar de assunto.

- Bem o meu pai é parecido comigo, mas mais extrovertido e se fosses lá dizia "oh menina você é um palito tem de comer para a frente" - disse imitando um sotaque perfeitamente inglês.

Soltei uma longa gargalhada e beijei-o levemente. - Então já sei a quem saí o teu sentido de humor - sorri-lhe. - Deve ser muito simpático o teu pai.

- Sim é! E quando te conhecer vai adorar-te...
Sorri para ela e voltei a beijá-la carinhosamente.

Não consegui deixar de sorrir largamente quando ele falou de eu e o seu pai nos conhecer-mos. Aprofundei o beijo. - E eu a ele - sorri.

- Então e os teus pais?
Quis saber curioso.

- São lindinhos - ri-me - estão casados à mais de vinte amos e continuam apaixonados como no primeiro dia que se conheceram.. Adoro a história de amor deles. - acariciei o seu rosto.

- Isso é mesmo fofo amor!
Sorri, enquanto acariciava os seus cabelos ruivos e percebi que ela tinha muito orgulho neles.

- Pois é, o meu maior sonho ė ter um amor como o deles... - sorri e beijei o seu rosto.

- Quem sabe não é...?
Sorri e beijei os seus lábios. Espero do fundo do meu ser que seja eu...

Sorri e senti-me corar- espero vivamente que seja meu amor.. - acariciei o seu rosto mais uma vez e beijei-o de uma forma apaixonante.

Sorri e correspondi ao seu beijo, deitando-a e mantendo-a ao meu lado.
- Adoro-te sabias?

Olhei atentamente o seu rosto quando jà nos encontravamos ambos deitados. - Não... Mas eu tambėm gosto muitoo de ti - dei enfase à palavra 'muito' e beijei o se nariz.

Sorri babado e beijei-lhe os lábios calmamente, sem pressa, naquilo que me pareceu segundos, mas que na realidade tiveram sido minutos.

Retribui ao beijo de uma maneira igualmente calma e nem dei pelo tempo passar. Assim que os nossos lábios se separarm e isso só aconteceu porque a respiração de ambos assim o pediu, cobri o seu rosto com pequenos beijos.a

Sorri levemente para ela e acariciei os seus cabelos.
- És linda...

Acariciei o seu rosto e sorri sentindo-me corar.
- Como se ficasses atrás.

- Muito atrás mesmo...
Afirmei, beijando a linha do seu maxilar.