[1º andar] Quarto da Chris e do Ron

O meu corpo arqueou-se, a minha cabeça pendeu, as minhas mãos formaram-se num punho em volta da colcha, amarrotando-a e a minha boca abriu-se, soltando um gemido.
Movimentei um pouco o corpo, feliz por tê-lo junto a mim outra vez.

Gemi, movimentando-me de forma lenta mas intensa. Não tinha pressa, queria aproveitar aquele momento ao máximo. Era ela...era ela de quem eu precisava e disso, tinha agora a certeza.
- Eu, eu amo-te Chris.- murmurei rouco.

Sorri puxando o seu rosto para o meu.
- Também te amo. - murmurei. - Nós também te amamos. - corrigi.

Beijei-a intensamente.
Levei as mãos ao seu peito, continuando com os movimentos.

Gemi audivelmente, sentindo o seu corpo embater no meu enquanto as suas mãos massajavam o meu peito.
Atingi o orgasmo algum tempo depois, fechando os olhos e deixando-me deliciar por aquela sensação do seu corpo junto ao meu.

Continuei a mover o meu corpo, beijando os seus lábios para abafar os gemidos que brotavam dos nossos lábios. O suor que escorria pelos nossos corpos trandparecia o cansaço que ambos sentíamos. O meu corpo estremeu, sendo percorrido por espasmos de prazer e aí percebi que o orgasmo chegara. Beijei-a intensamente, aproveitando o momento.

Retribui o seu beijo de forma fugaz.
- Não te quero perder. - murmurei.

Olhei os seus olhos, acariciando a sua face.
- Tu nunca, repito, nunca me vais perder.- murmurei.- eu prometo.

Sorri.
- Ainda bem.
Deitei a cabeça no seu peito.
- Oh Deus... eu amo-te. - murmurei contra a sua pele.

Sorri, abraçando-a.
- E eu amo-te a ti...-beijei o topo da sua cabeça.

Sorri.
- E banho, não? É que não vou conseguir dormir...

Revirei os olhos, gargalhando.
- Tu deves ter sido feita à pressa...-resmunguei, levantando-me.

Olhei-o.
- Olha que a nossa filha também. - provoquei.

Ri-me.
- Mas ela vai sair ao pai.- fiz uma careta, pegando nela ao colo.

Agarrei-me a ele.
- Quê? Vai espiar as pessoas no banho?!
Mordi o seu pescoço levemente.

Ri-me, encolhendo-me ao sentir os seus dentes na minha pele.
- Se as pessoas forem como a mãe, porque não? - fiz uma careta.

Ri-me.
- Afinal admites que me estavas a espiar...

Sorri embaraçado.
- Admito.- suspirei.

Ri-me.
- Estava a ver que não.
Continuou a caminhar até à casa de banho.

Entrei no quarto, trazendo-o comigo.
- Pensei no sítio da nossa primeira vez. Mas está frio. - fiz beicinho.

Puxei-a para mim pela cintura.
- Não tem problema amor, o que importa é que estou contigo.- beijei-a.

Sorri contra os seus lábios.
- Uh, Ron Parker romântico. - brinquei.
Mordi o seu lábio levemente.

Revirei os olhos, sorrindo.
- Não te habitues muito.- murmurei.
Correspondi com outra mordidela.

Encolhi os ombros.
- Não sou miúda de hábitos.
Empurrei-o para a cama, levantando a sua camisola e despindo-a.

Ri-me.
- Mas a uma coisa vais ter de te habituar: ao meu amor por ti.- sorri-lhe docemente.
Viva a lamechisse.
- E pronto, lamechas de novo.- resmunguei.
Olhei os seus movimentos, vendo a minha camisola ir parar a um canto, deixando assim o meu peito e os meus abdominais à mostra. Fiz-lhe o mesmo, passando as mãos pelo seu corpo.