Quarto de Keith

- E quem te diz que eu não fiz sem querer também? - perguntei com um sorrisinho inocente. Mordi o lábio inferior e suspirei baixinho quando ele me apertou o rabo e assenti com a cabeça, baixando-me até roçar os meus lábios na sua orelha - Absoluta. A porta está trancada. - mordi-lhe o lóbulo da orelha e voltei a roçar-me nele para o provocar, mordendo o meu lábio inferior para evitar gemer.

-Marota, já estavas à espera deste pequeno almoço? - perguntei num murmurio com um barulhinho quando senti os seus lábios na minha orelha, assim como os seus dentes. Estiquei a minha cintura e puxei o seu rabo para cima, tentando entrar nela, mas só me consegui roçar - anda lá leoa, controla a cena - mordi o lábio para não me rir e passei as mãos pelo seu peito, apertando-o.

Ri-me com a pergunta dele - Eu já sei que contigo há sempre primeiro a sobremesa e depois o pequeno almoço. - voltei a morder-lhe o lóbulo da orelha e gemi baixinho quando me puxou para ele mas apenas nos fez roçar mais. Pendi a cabeça para trás quando o Keith passou a mão pelo meu peito e apertou o mesmo e desci uma mão pelos seus abdominais, passando as unhas pelos mesmos até agarrar no seu membro e me sentar devagarinho em cima dele.

Mordi o lábio para não me rir, mas acabei por fazê-lo baixinho, fechando os olhos com um suspiro - eu gosto de sobremesa antes e depois do pequeno almoço, fico mais docinho - agarrei-lhe nas pernas quando finalmente me senti dentro dela e fiz com que ela fosse para de baixo de mim, começando a movimentar-me enquanto beijava o seu pescoço e mantinha a minha mão no seu peito.

Ri-me roucamente assim que ele falou e assenti com a cabeça - Sabes muito. - gemi baixinho à medida que ele me penetrava e voltei a rir quando nos virou na cama, fazendo-me ficar com as costas contra o colchão dele. Rodeei o seu quadril com as pernas e puxei-o mais para mim, mordendo o lábio inferior à medida que o Keith se movimentava e continuava a passar a mão pelo meu peito - Keith - gemi roucamente tentando beijá-lo.

Ri-me quando ela também se riu e apertei-lhe o rabo, fazendo as suas pernas colarem-se ao meu quadril enquanto eu me movimentava. Olhei os seus lábios, vendo que procurava pelos meus e beijei-a mordendo-lhe o lábio de seguida. - os teus lábios - parei de falar e olhei os seus olhos - eu gosto deles - disse passando as pontas dos dedos pelas suas costas fechando os olhos quando fui mais fundo.

Gemi baixinho quando me puxou mais para ele e arqueei as costas, fechando os olhos e suspirando de seguida. Abri os olhos quando disse que gostava dos meus lábios e fiz um sorriso convencido, afastando o meu lábio inferior dos dentes do Keith - Se fossem só os meus lábios. - murmurei roucamente e calei-me assim que ele me penetrou mais fundo. Passei as unhas pelas costas dele e suspirei prazerosamente, puxando-o mais para mim.

-E é - murmurei com os seus olhos fixos neles e fechei-os começando a movimentar-me mais rápido e com mais força. Apertando-lhe o rabo e ajudando-a nos movimentos também. Estiquei-me até beijar os seus lábios mas rapidamente deixei que os meus descessem pelo seu pescoço indo até aos seus mamilos, começando a provoca-la com a minha língua neles.

- Não sejas mentiroso. - disse com um sorriso convencido. Mordi o lábio inferior quando ele se começou a movimentar mais rápido e mais fundo e não consegui evitar um gemido. Entrelacei os dedos no cabelo do Keith quando desceu a boca dos meus meus lábios para o meu pescoço e depois até um dos meus mamilos, começando-me a provocar com a lingua. Arqueei as costas e apertei as pernas com força à volta dele, sentindo o orgasmo quase a chegar - Keith. - gemi puxando-o mais para mim.

Mordi-lhe o mamilo e de seguida o seu lábio e voltei a olhar os seus olhos - eu consigo fazer magia - murmurei ao seu ouvido - queres ver? - perguntei com um sorriso maroto e nem esperei pela sua resposta, descendo a minha mão livre pelo seu clitóris começando a movimenta-la até sentir o seu orgasmo chegar, mas continuei a movimentar-me. Beijei-a para que os meus gemidos não se ouvissem pela casa toda, desta vez havia uma criança por aqui. Senti o meu corpo começar a estremecer contra o dela e só larguei a sua intimidade quando ela atingiu o seu novo assim como eu. Deixei-me cair em cima do seu corpo, ainda com o meu corpo a estremecer contra o dela.

Mordi o lábio inferior com força quando ele me mordiscou o mamilo e abri a boca para falar mas ele não me deixou, pelo menos não me deixou falar porque a minha boca continou aberta mas para gemer. Arqueei as costas debaixo dele assim que levou os dedos ao meu clitoris e me fez chegar ao orgasmo. Puxei-o mais para mim com as pernas e os braços e beijei-o para abafar os meus gemidos e os dele assim que me fez atingir de novo o auge e ele também chegou a ele. Deixei-me estar encostada a ele quando caiu em cima de mim e gemi baixinho, ainda a senti-lo a estremecer dentro de mim. Mordisquei-lhe o lóbulo da orelha e sorri contra a mesma - Acho que me vou apaixonar por ti. - disse na brincadeira mas começava a pensar que já tinha estado mais longe disso.

Fechei os olhos quando me mordeu a orelha e sorri com o que ela disse, abanando a cabeça, beijando-lhe a bochecha, ficando com a cara virada para ela - isso é impossível, fica descansada - passei as pontas dos dedos pela sua bochecha. Saí de dentro dela com um suspiro e deitei-me ao seu lado, beijando-lhe o pescoço. Senti a minha barriga resmungar e ri-me baixinho - tens fome? - perguntei dand-lhe festinhas com as as pontas dos dedos pelo seu braço, para cima e para baixo.

Deixei-me ficar deitada na cama de barriga para cima, sem força nas pernas e com preguiça e virei a cara para ele - Porque é que dizes isso? - rocei a pontinha dos meus dedos pelos lábios dele e cheguei-me mais para ele, colocando uma perna por cima do seu corpo - Não tens de contar. - disse com um encolher de ombros e beijei-o. Olhei para os dedos dele a passar pela minha barriga e mordi o lábio inferior, sentindo-me a arrepiar - Tenho, mas não tenho roupa de novo. - relembrei-o.

Olhei-a quando me se virou de mim e disse que não precisava de contar e encolhi os ombros tal como ela, com um sorriso brincalhão - eu tenho uma maldição que impede que as raparigas se apaixonem por mim - ri-me beijando-a de novo, não estava a falar a sério, mas era quase isso. - Eu dou-te uma camisola quentinha - passei as mãos pelos seus braços encostando os meus lábios ao seu ombro.

- Não sejas parvo. - semicerrei os olhos e atirei-me para cima dele para o conseguir beijar como deve ser - Acho que fazes é todas apaixonarem-se por ti. - mordisquei-lhe o pescoço e sorri antes de me levantar da cama. Arranjei o meu cabelo e olhei para o Keith, mordendo o lábio inferior - Eu estou a apaixonar-me por muitas coisas já. Pela tua cama, pela tua roupa, por ti assim deitado. - ri-me e dei uma voltinha enquanto passeava pelo quarto dele - Ou sou imune a essa maldição ou se calhar sou a princesa fixe que a vai quebrar. - estava a brincar com o fogo porque sabia que ele não me era completamente indiferente.

Sorri agarrando-lhe na cintura quando se atirou para cima de mim e elevei mais a cabeça para a beijar, ficando a olhar os seus olhos quando falou. Abanei a cabeça para a negar, mas não abri a boca, não era nada daquilo, Summer tinha razão, ninguém me tinha amado verdadeiramente até agora. A não ser Sophie, Sophie amava-me, ela eu sabia que sim. Ela eu sabia... penso eu. Olhei-a enquanto se levantava e fiquei a olhar o seu corpo, o seu sorriso, os seus movimentos. Ri-me tapando os olhos por causa do sol, quando olhei para ele sem querer e espreguicei-me, sentando-me na cama - és uma princesa fixe que me vai quebrar a maldição? - perguntei beijando-lhe o pescoço. - E tu queres?

Virei-me de frente para ele quando se levantou da cama e veio ter comigo e rodeei o pescoço do Keith com os meus braços, puxando-o mais para mim. Tive de me meter em bicos de pés e rocei os nossos lábios enquanto o olhava nos olhos - Eu gosto de ti. - mordi o meu lábio inferior - Eu sei que é estranho mas gosto de ti e não me vou embora, como sei que tu tens tanto medo. - disse lembrando-me da nossa primeira noite em que ele disse que me matava se me fosse embora depois do sexo e quando a Summer me ameaçou na manhã seguinte também por causa disso - E quero ajudar-te com o teu trauma e gosto mesmo muito de estar contigo. - olhei para a cama - Não é só pelo sexo. O sexo - olhei para ele - wow. Mas contigo sinto-me eu. Não tenho de estar a fingir que sou outra pessoa. - estiquei-me e beijei-o - Por isso, acho que vou ficar para quebrar essa maldição. - sorri.

Agarrei-a pela cintura, puxando-a mais para cima quando disse que gostava de mim e sorri levemente, subindo o olhar para os seus olhos. Não te deixes iludir, não te deixes iludir.. Já estava. Assim que ela disse que não se ia embora como eu tinha tanto medo. Não sabia que se notava tanto, mas já que ela tinha percebido não ia negar. Beijei-lhe a testa abraçando-a, voltando a olha-la muito atentamente quando falou do meu trauma, eu já nem sabia se se podia chamar trauma àquilo, mas assenti, passando as pontas dos dedos pela sua bochecha - eu também gosto de estar contigo - murmurei rindo-me de seguida quando falou do sexo. - Ainda bem que é wow - disse com um sorriso convencido, mordendo o lábio, eu ia apaixonar-me outra vez, ia sair magoado outra vez, apesar de ela parecer diferente. Só esperava que não parecesse só e fosse mesmo a verdade. - Então fica - murmurei beijando-a - eu não te vou impedir. - porque eu quero.

Sorri quando o Keith disse que também gostava de estar comigo e pela primeira vez na minha vida foi como se tivesse borboletas no estômago. Tinha estado com montes de rapazes mas eles apenas se interessavam pelo facto de eu ser gira, popular e rica, mais nada, quer dizer, e pelo sexo, claro. E sempre tinha estado com eles sempre um bocado por obrigação, com o Keith era diferente, sentia-me diferente, como lhe tinha dito, sentia-me mais eu própria. Entrelacei os dedos no cabelo dele quando me beijou e assenti com a cabeça, roçando os nossos lábios - Eu vou ficar. - sorri - E vais ter de ser tu a mandar-me embora. - mordi-lhe o lábio inferior e puxei-o para mim para o beijar de novo - Anda, vamos comer. - ri-me e ajeitei a camisola dele que tinha vestida, puxando-o de seguida pela mão para sairmos do quarto.

Fechei a porta de casa e suspirei quando vi a sala fazia. Eles deviam ter ido embora. Pousei a mala no chão e subi para o quarto do Keith. Bati à porta e entrei mesmo antes de ele dizer alguma coisa. Atirei-me para cima da cama dele e levantei uma sobrancelha quando vi roupa interior feminina no chão - Que violência. Ainda bem que não fazes isso à minha roupa.

Sorri a Tommy dando-lhe também um beijo, ia pedir para esperarem por um táxi, mas ela parecia não querer esperar, pelo que eu apenas me sentei na cama a olhar para o bloco de desenhos que tinha trazido para cima da mesa de cabeceira. - Estúpido - murmurei deitando-me no sofá e agarrei-me a uma almofada fechando os olhos com um suspiro. Olhando para as horas, o que é que eu ia fazer agora? Nada para não variar. Levantei o olhar para Sum quando entrou no quarto e sorri levemente com o que ela disse. - Como é que correu?

Apoiei-me nos cotovelos e olhei para o bloco do Keith - O que é que se passou? - perguntei ignorando a sua pergunta. Ele estava com um ar de deprimido, como antes, nada do sorriso radiante e apanhadinho de agora - Chatearam-se? - perguntei a medo. Levantei-me da cama e fui sentar-me no colo do meu irmão, deitando de seguida a cabeça no seu ombro.

Fechei os olhos quando ela se sentou no meu colo e abracei-a encolhendo os ombros - não sei - disse baixinho - ela viu os meus desenhos - esperava que ela compreendesse o que isso queria dizer. Abanei a cabeça por não querer falar mais nisso e endireitei-me com um suspiro - eu fiz-te uma pergunta, como é que te correu o passeio? - perguntei passando as mãos pelo seu cabelo.

Encostei a cabeça ao peito do Keith quando ele rodeou o meu corpo com os braços e suspirei assim que olhei para o seu bloco - Hm.. - murmurei. Passei a pontinha dos dedos pelo maxilar dele - Tens de falar com ela, Keith. Sobre a Sophie, sobre as outras todas. - olhei-o - Ela tem de saber. - antes que ele dissesse alguma coisa continuei - Tu estás todo apanhadinho por ela e ela também está por ti. - não consegui ficar sem sorrir - Ciúmes, Keith. Ela ficou com ciúmes portanto ela tem de saber das coisas todas para que isto lhe passe. Se fosse ao contrário ia ser igual. - voltei a encostar-me a ele e enterrei a cara no seu pescoço - Quando sai.. encontrei uma pessoa de antes. - murmurei o lábio inferior - Chama-se Kenneth, era um dos parvos que gozava comigo. - não o olhei se quer - Ele era o pior. Foi aquele que me fez - desviei o olhar para o meu pulsos - tu sabes.

Baixei o olhar quando ela viu o bloco e passei os meus dedos pela sua mão engolindo em seco quando disse que tinha que falar sobre Sophie e as outras todas. - Porque é que é que ela tem que saber? - perguntei num tom baixo e abanei a cabeça, não queria falar sobre aquilo e ela não gostava de mim - ela não está apanhadinha por mim, nunca ninguém está - levantei o olhar para ela e para dar mesmo por encerrada a conversa fiquei calado enquanto ela falava, só abrindo a olhando quando falou da sua saída. Abracei-a com mais força quando percebi que não tinha sido uma boa saída e assim que ela disse quem tinha encontrado, sentei-me ficando a olha-la - ele fez-te alguma coisa? - perguntei agarrando nos seus pulsos, agarrando nos mesmos com força, não queria olha-los e, apesar de ser uma coisa impossível, queria que aquilo passasse e saísse do corpo dela, queria que ela não tivesse passado por aquilo, porque a culpa também era minha. Eu matava as pessoas. - Ele fez-te alguma coisa? - perguntei-lhe novamente.