[1º andar] Quarto da Chris e do Ron

Sorri e beijei os seus lábios, descendo para o pescoço.
- Despe a tua t-shirt. - disse-lhe junto ao ouvido. - Já.

Mordi o seu lábio com um pequeno sorriso e fechei os olhos depois, suspirando baixinho ao sentir a sua boca no meu pescoço. Estremeci assim que me falou ao ouvido e endireitei-me, retirando a t-shirt tal como ela me pedira.

Sorri ao ver que me obedecia.
- Fazes o que mando, é? - murmurei, beijando-o.

Atirei a camisola para o chão e olhei-a, acariciando depois a sua bochecha enquanto me ria baixinho.
- Sim.- assenti.- mas não te habitues.- apontei-lhe o dedo.

Sorri e comecei a desatar o nó da gravata enquanto mordia o lábio; coloquei-o no seu pescoço e saí do seu colo, puxando-o para mim pela mesma.
- Hmmm... uma pequena coisinha... - beijei-o e afastei-me, largando a gravata; entrei para o closet e separei as ligas da única peça de roupa interior que tinha e tirei-a; prendi as ligas na saia e depois voltei ao quarto, voltando a agarrar-lhe na gravata. - Desaperta-me um botão da camisa. Apenas um!

Baixei o olhar para a minha gravata e mordi o lábio. Isto era tão excitante. Levantei-me, tentando não cair e tentei beijá-la depois de me ter beijado.
- Oh meu deus..- murmurei quando se afastou e passei uma mão pela cara, tentando recuperar os meus sentidos. Levantei o olhar para a porta quando ela voltou e senti-me endurecer só de a ver.- estás a matar-me aos bocadinhos.- suspirei e fiz o que ela disse, desapertando um botão da sua camisa, passando a mão pela sua pele.

Fiz um sorriso travesso e voltei a sentá-lo na cama, sentando-me no seu colo com uma perna de cada lado; coloquei as suas mãos nas minhas pernas e beijei-o demoradamente.
- Quero matar-te. Mesmo. - lambi os seus lábios. - Sobe uma das mãos pela perna, um bocadinho. Ultrapassa das ligas - mordi-lhe o lábio - só para descobrires, nada de me torturar.

Pousei as mãos na sua cintura e puxei-a para mim enquanto nos beijávamos, mordendo-lhe o lábio no fim. Tentei apanhar-lhe a língua quando me lambeu os lábios, mas acabei por não conseguir. Revirei os olhos e arregalei-os de seguida quando falou.
- Diz à Anne que a amo muito, sim? - brinquei e assenti, pousando uma mão na sua perna e subi-a, acabando por sentir a sua intimidade assim que ultrapassei as ligas.- oh meu...- passei a língua pelos lábios e não resisti em tocar-lhe com um sorriso maroto.

Assenti.
- Aposto que ela também te ama.
Agarrei-lhe no pulso e afastei-o assim que me tocou.
- Não, eu disse: nada de torturas.

Fiz um beicinho quando me agarrou no pulso e muito matreiramente, voltei a tocar-lhe com a outra mão.
- Tu queres que eu te toque.- estiquei-me até lhe chegar aos lábios.- confessa amor.

Gemi de desejo contra os seus lábios e agarrei-lhe a outra mão também.
- Quero, mas pára ou amarro-te.

Revirei os olhos quando me voltou a agarrar e bufei para o ar.
- Pronto, já estou quietinho.- roubei-lhe um beijo.

Sorri.
- Lindo menino.
Larguei-lhe as mãos, subindo pelos seus braços até ao seu pescoço; inclinei-o e beijei o mesmo, mordendo-o levemente.

Revirei os olhos com um sorriso e estiquei o pescoço para que ela o pudesse beijar melhor. Pousei as mãos sobre o seu rabo e puxei-a para mim pelo mesmo, suspirando prazerosamente.

Desci com beijos e parei junto aos seus abdominais.
- És melhor que chocolate.

Passei a mão pelo seu cabelo e ri-me baixinho, mexendo as sobrancelhas apesar de ele não ver.
- Eu sei amor, há namoradas com sorte.- brinquei.

Olhei-o e ri-me.
- Que convencido que tu és!

Toquei-lhe na testa quando olhou para mim e abanei a cabeça com um sorriso muito convencido.
- Correcção, eu sou realista.- pisquei-lhe o olho.

Deitei-o para trás e sentei-me sobre os seus quadris, roçando-me nele.
- Algo a dizer?

Sustive a respiração quando se começou a roçar em mim e engoli em seco.
- Quero tocar-te.- murmurei.

Mordi o lábio e sorri.
- Queres? Então despe-te. Totalmente.
Saí do seu colo.

Assenti com a cabeça à sua pergunta e mal saiu do meu colo, comecei a despir-me, atirando toda a minha roupa para o mesmo sítio que a camisola.
- E agora? - perguntei ansioso.

Mordi o lábio, apreciando-o e seguindo os seus movimentos com o olhar.
- Agora deita-te.

Olhei-a meio desconfiado mas lá acabei por fazer o que dissera, deitando-me de barriga para cima enquanto olhava para ela.

Sentei-me nas suas pernas novamente e sorri.
- Onde andam os nossos amigos?