Bar da Praia

-É giro irritar-te. - atingi o orgasmo muito poucos segundos depois dela o ter feito. Sentei-me por completo ainda dentro dela que continuava muito empenhada em movimentar-se em cima de mim - Se quiseres podes parar. - beijei-lhe o ombro e massajei as suas costas.

Parei. - Desculpa, não te senti vir. - confessei murmurando ao seu ouvido e deitei o meu corpo em cima do dele um pouco cansada.Passei a minha mão pelo seu tronco e dei-lhe um beijo no nariz. - Deixas-me toda marcada. - murmurei contra o seu pescoço.

Com uma mão acariciei os seus cabelos e com a outra as suas costas nuas - Tu não te importas. - encolhi os ombros e saquei de uma manta que ela tinha para ali. Embrulhei-nos na manta e beijei-lhe o peito nú - Estás cansada. - quando a beijei senti o seu coração bater ainda muito depressa.

-Pois importo, assim vão pensar que tenho dono. - murmurei soltando uma gargalhada e puxei mais a manda para nós. Voltei a beijá-lo na zona do pescoço. - Pois estou. -murmurei e puxei o seu corpo para mim, passou uma brisa ligeira o que me fez tremelicar de frio e abraçá-lo para me aquecer.

Apanhei o vestido dela do chão e ajudei-a a vesti-lo tapando-a com a manta na mesma depois - Está melhor? - perguntei. Ao olhar para baixo notei o meu amigo ainda muito levantado. Achei muito estranho pois normalmente depois do sexo eu nunca continuava duro.

Assenti e agradeci, olhei para o seu membro e pousei a minha mão sobre o mesmo massajando-o. Comecei-me a rir. - Eu sou mesmo boa para isso nem baixar sequer? - perguntei começando-me a rir ainda mais, beijei-o mais uma vez.

Recostei a cabeça no banco pendendo-a ligeiramente para trás quando ela começou a mastubar-me - Ele nunca me fez isto. - confessei soltando de seguida um grande gemido. Toquei-lhe na parte de trás do pescoço e aproximei a minha cara da sua unindo os nossos lábios.

Parei de o masturbar e coloquei as minhas mãos no seu tronco retribuindo o beijo e de certa forma intensificando-o. - Pensa noutras coisas que isso já baixa.- murmurei, não ia gozar com ele por causa daquilo de certa forma seria desconfortável para ele.

-Contigo aqui à minha frente é difícil pensar noutra coisa. - beijei-lhe o ombro e fui subindo pelo seu pescoço até chegar à boca. Pus a mão dentro do seu vestido e acariciei-lhe os seios. Claro que queria ir para a cama com ela mais vezes mas aquele gesto foi de carinho e não carnal.

-Se quiseres posso sair. - murmurei deitando o meu corpo por cima dele. Dei-lhe um beijo no seu peito nu e beijei-o mal ele me acarinhou o peito.-Se eu continuar-te e beijar isso não vai baixar. - informei-o e sai de cima dele, despi o vestido e vesti a langerie rapidamente. Vesti o vestido novamente e calcei-me.

Aproveitei que ela se estava a vestir para o fazer também. Vesti os boxers e a roupa do primo dela que já tinha secado e encontrava-se apenas um pouco húmida. Calcei os ténis e recostei-me no banco enquanto a observava a calçar-se.

Suspirei e saí do carro encostando-me ao mesmo, fitei o mar que estava bravo e concentrei-me nas mesma. Adorava o mar e há demasiado tempo que não surfava. Bati no vidro do carro para que ele saísse também, afastei-me da porta do carro no caso dele querer sair.'

Enterrei a cabeça nas mãos e fiquei absorvido nos meus próprios pensamentos. Ouvi baterem no vidro e era Mads a chamar-me. Abri a porta do carro e saí fechando-a depois e encostando-me a esta - Não aguentas estar a 1 metro de mim? - brinquei.

Eu estava a menos de um metro de ti. - gargalhei. -Como está o bichinho? - gozei com ele fitando sempre o mar e nunca olhando para a sua cara. Suspirei. -Vou dar uma volta, se quiseres ficar o carro está destrancado. - murmurei e comecei a andar pela areal sentando-me no meio da praia longe do carro.

-Está muito melhor, não gozes com ele. - cruzei os braços e voltei a descruzá-los alguns segundos depois para mexer no cabelo - Eu fico aqui mas não vás para longe! - gritei-lhe sem saber se ela tinha ouvido ou não. Fiquei ali de pé mais um pouco mas acabei por entrar no carro. Sentei-me e liguei o rádio. Após algum tempo sem fazer nada acabei por adormecer.

-Não estou a gozar com ele.- murmurei antes de virar as costas, sei que ele gritou qualquer coisa mas nem ouvi. Sentei-me e peguei no telemóvel ligando ao Keith, tinha ido embora sem se despedir. mother of god, revirei os olhos passando algum tempo de conversa e deitei as minhas costas na areia. Aproximaram-se uns tipos meios grande e vieram ter comigo pedindo pelo meu telemóvel e coisas do genero, respondi-lhes mal ...como sempre, e acho que nao acharam muito piada pois um deles agarrou-me no braço com força- Cabrão larga-me. - murmurei tentando pontapeá-lo. Simplesmente não estava a conseguir fazer nada, ele estava-me a prender. - Filho da puta. - murmurei entre dentes e senti as suas mãos a irem ao meu vestido. - Nem te atrevas cabrão, estás tão fudido quando me largares. - murmurei.

Acordei com o sol a bater-me na cara. Esfreguei os olhos e quando olhei pelo espelho do carro vi Mads ser abordada por alguns homens, um deles estava em cima dela a levantar-lhe o vestido. Saí do carro e larguei a correr para a areia, furioso. Mas quem é que aquelas bestas pensavam que eram? Assim que cheguei perto deles agarrei o homem em cima dela e mandei-o para o chão e comecei a dar-lhe uns bons socos - Meu grande filho da puta. - gritei enervado. Esmurrei o homem até ele estar quase inconciente e quando os outros dois me tentaram agarrar fiz o mesmo que tinha feito ao anterior. Ainda levei alguns socos mas eles depois acabaram por fugir. Deixei-me cair na areia ao lado dela e puxei-a para mim - Estás bem? - perguntei abraçando-a com força.

Fechei os olhos por momentos, senti que já não havia nenhum peso morto em cima de mim ou até mesmo nenhuma mão no meu vestido. Suspirei e abri os olhos vendo do Dylan a espancar os gajos, deixei-me cair da areia e não tive reacção nenhuma ficando quieta e calada. Um deles antes de fugir rasgou-me a perna deixando um fio sangue escorrer pela mesma, grunhi e rosnei. - Filho de uma grande puta.- disse entre dentes resmungando. Os braços do Dylan abraçaram-me , rodeei também o seu corpo. - Obrigada. - murmurei antes de ele dizer o que quer que dissesse. Assenti com a cabeça á sua pergunta e puxei o seu corpo mais para mim abraçando-o com força. Baixei o olhar e manti-me calada.

Percorri todo o seu corpo com o olhar até que notei um grande corte numa das pernas que deitava sangue - Nunca mais sais de perto de mim. - resmunguei ainda irritado com os homens que quase lhe tinham feito mal - Se eles te tivessem feito mal eu nem sei o que lhes fazia. - tentei controlar a minha irritação e peguei nela ao colo com jeitinho levando-a até ao carro para poder tratar daquela ferida e já agora das minhas, a minha cara devia estar uma lástima.

Passei a minha mão pela sua cara reparando . - Desculpa. - murmurei escondendo o meu rosto no seu peito. Suspirei e baixei o olhar, pela primeira vez podia assumir que tive medo. Senti-o na pele, tinha medo de agir sem pensar e ainda levar mais. Tive medo de ele subir completamente o vestido, tive medo do que poderia vir a acontecer. Suspirei. E também tive medo que podem magoar a sério o Dylan.

-Não peças desculpa princesa. - desta vez chamei-lhe princesa não no gozo mas sim a falar a sério. Abri a porta do carro e coloquei-a lá dentro. Abri o porta bagagens e tirei lá de dentro a caixa dos primeiros socorros. Abri a mesma e tirei algodão juntamente com algum desinfetante - Isto é capaz de arder um bocadinho. - deitei o produto no algodão que pressionei contra a sua perna.

Mordi o meu lábio inferior e suspirei. - Peço sim. -engoli a seco. - Eu supostamente é que devia deixar assim, não aqueles tipos. - murmurei entre dentes. -Oh godness. - murmurei mal ele pousou o algodão na minha perna que passado um bocadinho estava coberto pelo sangue. - Deixa-me cuidar das tuas feridas, deixa a minha perna que isso doi. - murmurei e puxei o seu tronco para mim beijando-o calmamente.

Senti-me ser puxado por ela e pus a lata do desinfetante de lado por um bocadinho enquanto a beijava e a sentia nos meus braços, segura. Ao separar o beijo sorri-lhe - Deixa-me só ligar isto. - cortei um pouco de ligadura e enrolei-a à volta da sua ferida - Já está e não custou nada. - deitei o algodão usado para um caixote ali perto.

-Obrigada. - murmurei e agradeci-lhe,sorrindo depois e roçando os nosso narizes.-Senta-te. - murmurei trocando de posições, deixando-me assim em pé e frente a ele. Peguei num algodão e passei o desinfectante por ele, delicadamente coloquei o algodão sobre as suas feridas e dei-lhe um beijo no nariz.

Tentei ficar quieto e não me armar em mariquinhas mas aquela merda ardia como tudo - Ai caralho! - não consegui evitar escapar um gemido de dor - Acho que já chega. - afastei a mão dela da minha cara. Não queria aquela coisa que fazia doer perto de mim.