Starbucks Cofee

Assenti.
- Sim. A minha mãe já tinha aqui a casa e pediu a uma amiga que as deixasse. - sorri e subimos de elevador.

- Ah, ainda bem então. - disse sorrindo e segui-o para dentro.

Já se tinha passado mais de um ano desde a última vez que tinha tido alguma notícia de Mads. Tínhamos acabado devido às nossas inúmeras discussões mas a verdade é que ainda a amava. Apesar dos meus sentimentos por ela não a queria impedir de seguir em frente com sua vida e como tal, nunca mais a tinha procurado. Entretanto tinha arranjado um emprego numa loja de roupa que me mantia entretido a maior parte do tempo. Este era um dos dias em que tinha apenas o turno da parte da manhã o que significava uma tarde livre e muito tempo livre para pensar em coisas que não devia. Levantei-me da cama, vesti-me e fui até ao café buscar qualquer coisa para me deixar mais energético.

atenção: as cenas que se seguem dizem repeito a memórias passadas.


Fui comprar dois cafés para os dois e encostei-me ao balcão esperando pelos cafés e pelo Dylan. Fiquei completamente absorvida em pensamentos random e só despertei com o abanar do meu braço. - Ah..sim os nomes, desculpe - pedi meio atrapalhada. - Mads e Dylan. - murmurei vendo o rapaz a escrever os nossos nomes em ambos os copos. Agradeci e fui me sentar perto de uma janela.

atenção: as cenas que se seguem dizem repeito a memórias passadas.

Quando acordei e olhei para o relógio apercebi-me que estava mais que atrasado para o encontro que tinha combinado com Mads. Levantei-me muito de repente, vesti uma roupa ao calhas, tendo apenas cuidado em dar um jeito no meu precioso cabelo e pôr perfume para estar todo cheiroso e saí de casa. Conduzi até ao café e à chegada vi-a sentada junto a uma janela. Entrei e sentei-me na cadeira à frente dela. Debrucei-me e dei-lhe um beijinho - Olá princesa. - sorri.

-Olá. - sorri ao ve-lo e beijei-o durante algum tempo. - Toma o teu café. - murmurei e passei-lhe o café . Fitei-o e sorri-lhe mais uma vez, estava mais que apaixonada por ele. - Isso é o sal, trapalhão. - soltei uma gargalhada e tirei o sal da mão dele passando-lhe o açucar, - Tonto. - soltei uma gargalhada e cruzei as pernas.

-Obrigado, minha querida namorada que eu tanto estimo. - aceitei o café que ela me estendia para a mão e ia pegar no açúcar quando ela mo tirou da mão - Então? - perguntei, confuso. Ri-me à gargalhada ao olhar para baixo e perceber que tinha pegado no sal. Peguei então na coisa certa e pus no café, agitando-o - Se não fosses tu a esta hora já me tinha envenenado a mim mesmo. - ri-me.

Soltei uma gargalhada. - Han, han.- gozei e depois continuei a rir. - Oh Dylan...é para isso que a tua mãe me paga, é para eu cuidar de ti. - ironizei soltando uma gargalhada e beijei-o novamente durante algum tempo. - bebé fofinho, queridinho...não sei onde tens a cabeça...mas tens a camisola ao contrário. - Soltei uma gargalhada. - Vá despacha-te, vamos a minha casa tomar banho e despir-te ...nao sei - ri-se e passei com dois dedos pelo braço dele começando a caminhar com os dedos até ao seu queixo.

-A minha mãe não te paga. - revirei os olhos. Bebi o café rapidamente e olhei para baixo - Juro-te que pensava que a tinha vestido bem! - ri-me de mim mesmo e levantei-me - Para me despires e fazeres dirty things comigo já não sou bebé, não é? - puxei-a para mim e dei-lhe uma palmada no rabo.

- vês como sabes? - perguntei com os meus lábios colados aos dele. Olhei a volta e como não vi ninguem puxei-o para a casa de banho dos deficientes.- Olha fizeram uma casa-de-banho para ti. - gozei e continuei a beija-lo trancando a porta. - A camisola troca-se aqui. - tirei-a rapidamente e mandei-a para o lavatório seco.

Arregalei os olhos quando me puxou para a casa de banho dos deficientes e me despiu a camisola - Mads! - agarrei nas suas mãos - Na casa de banho dos deficientes? - fiz uma careta. Ela beijou-me não me dando tempo para dizer mais nada.

Resmunguei. - É grande, é a mais limpa porque eles precisam de cuidados e tem um bom e grande balcão. - Sorri-lhe e puxei-o para mim .- Anda. - pedi e beijei-o carinhosamente. Estava a ficar com saudades de o ter em mim.

-Eu sei, mas sinto-me um bocado mal. - acariciei-lhe a bochecha com o polegar e acabei por desistir. Rodeei o seu corpo com ambos os braços e dei-lhe pequenos beijinhos no pescoço e no ombro.

-Porquê? - perguntei baixinho e depois abracei-o.- Vá vamos para o carro. - soltei uma gargalhada e puxei-o para o carro, abandonando assim o starbucks.

fim da memória