Starbucks Cofee

Encolhi os ombros. - Humm espero que sim. Vou fazer algo por ti... - disse.

Encolhi os ombros.
- Se isso chegar... E se aquilo sair da camisola.

- Claro que chega, e basta estares na minha companhia para chegar ainda mais. - disse convencida. - E vai sair... - disse sem muitas certezas.

Ri-me.
- És sempre assim? Convencida?
Encostei-me ao carro.
- Duvido um bocado. - disse enquanto colocar os óculos de sol.

- Não. - disse abanando com a cabeça. - Só às vezes. - sorri. - Se não sair eu... pago-te uma nova. - disse encolhendo os ombros.

Bebi o café sem retirar os meus olhos dos dela.
- Hmm... E o que andas aqui a fazer? - lambi os lábios.

- Ando a passear... - encolhi novamente os ombros enquanto olhava também para ele.

Abanei a cabeça.
- Vieste para mai passear?

- Não... - disse. - Quer dizer, para já estou aqui num género de férias, não estou cá assim à muito tempo ainda. - disse. - Depois vou estudar, quando as férias se acabarem.

Assenti.
- Ah, está bem.
Acabei o café e coloquei o copo no caixote.
- Vamos lá, senhora guia?

- Sim, algum sítio em especial que queiras conhecer? - perguntei-lhe e recebi uma mensagem. Peguei no telemóvel e arqueei as sobrancelhas ao deparar-me com uma mensagem deveras estranha. Provavelmente era engano.... Guardei o telemóvel no bolso não dando importância.

Encolhi os ombros.
- A guia és tu. - sorri. - Só queria mesmo ir ver se já tenho a chave de casa...

- Mas eu sou uma guia simpática que dou a oportunidade de escolherem os sítios. - disse rindo-me. - Mas está bem, eu escolho. - disse. - Queres ir agora?

Assenti.
- Sim, se não te importares. Para não andar com as malas...
Abri o carro.
- Vá, entra.

- Está bem. - disse entrado no seu carro. - Não vais raptar-me pois não? - perguntei no gozo.

Entrei no carro e ri-me.
- Não. Apesar de não ser má ideia.

Ri-me. - Ias arrepender-te de o fazer. - disse e coloquei o cinto.

Liguei o carro e comecei a conduzir.
- Olha que não. - mordi o lábio, desviando o olhar da estrada por momentos para a apreciar.

- Olha que eu acho que sim. Eu sou muito má e ias mandar-me logo embora. - gozei.

Abanei a cabeça.
- Duvido.

- Tens de raptar-me então, assim já vês como tenho razão. - disse a rir-me.

Assenti.
- Considera-te raptada.

Arqueei as sobrancelhas e ri-me. - Está bem. - disse. - A tua casa é muito longe daqui? - perguntei-lhe.

Abanei a cabeça quando chegamos.
- É aqui. - apontei os prédios.
Estacionei o carro e saí, pegando nas malas depois de ver se a chave estava na caixa de correio.

Saí também do carro e fiquei a espera que ele tirasse as malas. - Então já tens a chave? - perguntei depois.