Clinica Mayo

Ri-me com aquela pequena discussão conjugal e passei uma mão pela testa tentando arranjar uma maneira de os acalmar.
- Ok, não precisam de discutir, sou só a irmã do Jensen e não te preocupes que estás bem aqui. Eu gosto de ver o meu irmão acompanhado por raparigas bonitas. - Fiz um sorriso fofinho e dei uma pequena palmada no peito do Jen. - E deixa de ser mau para a Amanda, quem não conheca esses olhos que os compre. - Apontei-lhe o dedo e sei que ele percebi o que queria dizer. O olhar dele tinha algo de diferente quando falava nela, não que tivesse aquele brilho apaixonado mas sim especial e de algum carinho.

Ri-me da maneira dele querer desviar o assunto e abanei a cabeça negativamente.
- Não maninho, podias era ir perguntar isso ao senhor doutor e de caminho trazias-me uma pizza! - Apontei a porta e fiz um sorriso enorme como se lhe pedisse um doce.

Fiz um ar pensativo e assenti como se me lembrasse de algo assim de repente.
- Uma Coca-Cola light e uns profiteroles com muito chocolate! - Disse piscando-lhe os olhos diversas vezes.

Olhei-o de sobrolho levantado e depois de alto a baixo.
- Hm?! - Proferi como se esperasse a sua condição.

- Eu não posso ir para casa dele! - Guinchei arregalando os olhos. - E as minhas quequas? - Questionei abrindo a boca e olhando Amanda. - Tu ajuda-me! - Pedi-lhe.

Suspirei e deixei cair o braço rendida.
- Eu gosto de estar com ele, ele é divertido e acima de tudo é meu irmão mas vou sentir falta da minha cama! - Empinei o nariz mimada.

Ri-me.
- Confesso que ainda não vi o quarto porque a casa é nova e eu estou cá há mais tempo mas sei que ele trouxe da casa dos nossos pais muitas coisas minhas e pôs lá, por isso deve ser fofa a cama porque ele sabe que sou esquisita com isso. - Gargalhei.

Olhei-a e ri-me.
- Estás à vontade, é roupa que já não uso e se quiseres dou-te algo que gostes. - Encolhi os ombros mostrando-me despreocupada por ela ter as minhas roupas vestidas. Se havia coisa que não era, era egoísta.

- Um pouco melhor mas tenho dores no braço... - Fiz uma careta e olhei o mesmo. - Mas passa rápido... - Olhei para o meu braço ao peito. - Espero eu! - Revirei os olhos.

- Eu aturo-o bem, ele comigo é na boa. - Ri-me. - Acho que temos uma grande ligação daí ele não ser tão chato comigo como é para as outras pessoas. - Gracejei.