Areal

Estiquei a minha perna e passei com o me pé perto do nariz dele.
-Vê lá se morres com o cheiro - resmunguei brincando e mal ele tirou a camisola dei um suspiro que não consegui conter. Olhei para o cigarro dele e revirei os olhos. - Aposto que não consegues resistir à tentação de acender esse cigarro enquanto estiveres ao pé de mim - provoquei para ver se ele não o fumava.

-Estou...a....mo-mo-morrer asfixiado. -Sorri para ela de forma gozona e passei a minha mão pelo seu pé. - Está e todos sujinho. - murmurei tirando grande parte da areia com a mão. -Pois não. - murmurei acendendo-o.- Vês?

Sorri quando ele tirou a areia do pé acabando por suspirar quando ele acendeu o cigarro.
-Não tens orgulho? Eu estava a fazer uma boa aposta!

- Eu não conheço nada daqui...mas...andemos por aí... - disse começando a andar.

-Orgulho de quê? - soltei uma gargalhada. - Podes parar de suspirar que já irrita? - murmurei revirando os olhos e olhei-a nos olhos desviando o olhar logo a seguir.

-Orgulho próprio. - esclareci-o - Não - respondi - também me irrita muitas coisa e ainda não pedir para que isso não acontecesse - sorri-lhe estupidamente e revirei os olhos.

-Eu irrito-te? - perguntei aproximando-me bem dela, fitei-a. - isso é bom. - sussurrei ao seu ouvido e tirei os sapatos, as meias e as calças indo para ao pé do mar. Corri um pouco e dei um mergulho, abanando o cabelo após sair.

Assenti quando ele perguntou se ele me irritava e revirei os olhos com a sua resposta largando um suspiro prolongado. Ele era muito estúpido e irritante, mas era tão bom que nem apetecia ralhar com ele. Levantei-me enquanto tentava não ligar ao facto de ele ser um dos rapazes mais sexys que já tinha visto e fui molhar os pés. - Isso não é nada bom - relembrei-o enquanto ele sacudia o cabelo perto de mim. - Eu torturo as pessoas que me irritam - gozei.

- Serve para o quê?
Questionei curiosa.

- Hum... Agora fiquei curiosa!
Ri-me divertida.

Assenti e mergulhei também indo para a minha beira. Agarrei-a pela cintura e rocei o meu corpo pelo seu, enquanto vinha à tona.

- Para ti eu sou toda sexy não?
Ri-me muito.

- Ainda não me viste nua...
Sussurrei ao seu ouvido e deslizei os lábios para o seu pescoço.
- Não podes afirmar nada!

- Tu é que és doida!
Ri-me, voltando a afastar-me.

Comecei-me a rir. - E eu torturo-te? - perguntei revirando os olhos. -Há-des me dizer é como. - revirei os olhos puxando-a para mim. - Sou assim tão bom que...-engoli a seco, fodasse tava muito simpático, acho que que fumei demais ganza esta manhã. Desviei o meu olhar do dela para não reparar em nada e mergulhei novamente.

-És - resmunguei bem alto quando ele veio ao de cima. - És todo bom e podes fazer muito, mas estragas tudo com esses olhos dessa maneira - revirei os olhos. Não me ia meter-me mais na vida dele por isso virei costas e fui para a minha toalha novamente.

Revirei o olhos. - Em primeiro mete-te na tua vida e em segundo és assim tão burra que não sabes que o sal deixa os olhos assim? - Mal ela se deitou na toalha deitei-me em cima dela molhando-a , virei-a para mim e puxei-a. As minhas mãos deslizaram pela sua cintura encontrando a fita das suas cuecas, não fiz nada. Beijei o seu pescoço lentamente e como não quer a coisa para ver se ela alinhava.

-Por não ser burra é que já olhei para os teus olhos antes de ires mergulhar, estúpido - Dei-lhe um murro no peito quando ele se deitou em cima de mim e engoli em seco quando ele se começou a aproveitar do meu corpo. - Estúpido - Voltei a dizer mas mais baixinho, aquilo nem parecia um insulto, enquanto ele me beijava o pescoço e eu ficava toda arrepiada.