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| | Varanda | |
| | Autor | Mensagem |
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Kenneth Trang
Mensagens : 539 Data de inscrição : 12/03/2012
Dados da Personagem Idade: Classe: Classe Média Estado de relação: Viúvo
| Assunto: Varanda 24/3/2012, 16:06 | |
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Última edição por Kenneth Trang em 28/4/2013, 13:26, editado 1 vez(es) | |
| | | Kenneth Trang
Mensagens : 539 Data de inscrição : 12/03/2012
Dados da Personagem Idade: Classe: Classe Média Estado de relação: Viúvo
| Assunto: Re: Varanda 27/4/2013, 12:55 | |
| ----------------------------------------------KENNETH TRANG---------------------------------------------- Pousei o resto das caixas onde estavam as peças da mesa para montar e olhei a vista. Pelo menos tinhamos uma vista bonita, não podia negar, ele tinha escolhido bem o sítio, mas gostava mais se fossemos só nós os dois. Eu e a minha irmã, claro. Era demasiado complicado, já tinha pensado muitas vezes em fugir com ela, para bem longe, mas com a doença dela o meu ordenado ia todo para os tratamentos e nós ainda precisavamos de comer. -Ele ainda não chegou - disse Brianna ao meu lado. Sorri-lhe vendo-a fazer o mesmo - sabes o que é que isso quer dizer? - agarrei nela ao colo e girei-nos. -O quê? - Perguntou a rir, agarrando-se ao meu corpo. -Que vais dormir, a viagem foi demasiado longa para ti - disse levando-a até ao quarto. -Oh, não - resmungou agarrando-se à sua almofada. Eu abanei a cabeça para lhe mostrar que não tinha chance de teimar comigo. -Quando ele vier, já não vais conseguir dormir, por isso, dorme enquanto eu monto o resto das coisas. - ela ainda ficou a olhar-me com cara de má, mas lá fechou os olhos. Sorri, dando-lhe um beijo na testa e afastei-me do seu corpo, deixando a porta aberta para o caso de ela precisar de alguma coisa. | |
| | | Kenneth Trang
Mensagens : 539 Data de inscrição : 12/03/2012
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| Assunto: Re: Varanda 28/10/2013, 18:55 | |
| Corri o mais rápido que consegui até casa, felizmente eu até estava em forma para conseguir correr durante dez minutos sem parar e à velocidade a que ia. Parei à porta do apartamento para conseguir respirar e encostei-me à parede passando as mãos pelo meu peito. Quando já estava mais ou menos recuperado entrei no meu apartamento, como um elevador estava estragado e o outro estava a subir para o andar de cima corri pelas escadas acima e entrei na porta de casa. Senti um alívio quando vi que o meu pai não estava no seu lugar habitual. Eu não tinha corrido daquela maneira só por causa da minha irmã, foi também para não ter que levar mais com o meu pai a gritar comigo e a bater-me. O alívio foi-se embora quando ele apareceu à janela que dava para a varanda. Engoli em seco aproximando-me devagar e abri a boca para falar, mas ele nem me deixou começar. -Deixas a tua irmã sozinha, chegas mais tarde que eu, não tenho o jantar feito nem nada no frigorifico para beber - senti-me ser puxado pela camisola e encostado à parte da janela que estava fechada, engolindo em seco enquanto o olhava. Isto não ia ser bonito, porque desta vez eu não tinha nada para me defender, ele tinha razão e o mais importante, não devia ter deixado a minha irmã sozinha. Olhei de lado para a porta quando esta se abriu e vi-a a ela com os olhos ensonados por ter estado a dormir, mas rapidamente despertou quando nos viu. -Não, deixa-o - pediu dela aproximando-se alguns passos mas eu lancei-lhe um olhar que ela já conhecia. -Ele anda cada vez pior - explicou o homem cada vez mais rápido e foi aí que me deu o primeiro murro seguido do grito de Bri. Detestava que ela visse isto e só me dava vontade de o parar, mas não podia, porque ele ia vingar-se nela se eu lhe tocasse com um dedo. Agarrei-me à barriga com um gemido quando me deu um pontapé e fechei os olhos com força. Depois disto o mais provável era nos mudarmos outra vez, se os vizinhos ouvissem os gritos da minha irmã muitas vezes iam começar a chamar a polícia. Abri os olhos quando ele me voltou a levantar pela gola da camisa e me empurrou contra a parede, já na varanda. - Tu, nunca, mas nunca mais, voltes a chegar atrasado sem o que eu quero, e sem ter tudo pronto para mim, ouviste? - ele não devia perceber que eu não conseguia falar quando ele pressionava os meus pulmões contra a parede. - Ouviste? Fala.- gritou-me de novo. Não tive tempo de dizer nada porque a minha irmã apareceu atrás dele agarrando-lhe num braço para o tentar faze-lo afastar-se de mim, mas ele aos empurrões e de tão bêbado que estava afastava-se abanando-me todo, já que me estava a agarrar com uma das mãos, caso contrário eu estava caído no chão. -Larga-o - gritou-lhe a minha irmã e ele com raiva mandou o corpo para trás nem se lembrando de que me estava a agarrar e foi tudo tão rápido que já eu estava a cair. Apercebi-me a meio do que estava a acontecer e foi como se tudo começasse a andar em câmara lenta. Só tive tempo de colocar um braço para cima e o meu corpo meio de lado para não bater de cabeça. | |
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| Assunto: Re: Varanda | |
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