Casa de banho

Fui deitar-me na cama e suspirei enquanto olhava para as estrelas.
Uns minutos depois levantei-me e despi a camisola dele, pousando-a em cima da cama e de seguida fui até à casa de banho. Despi a roupa interior e atirei-a para algures. De seguida abri a porta da cabine e entrei, voltando a fechar a porta atrás de mim. Meti-me em bicos de pés e beijei-o.

Ouvi barulho na casa de banho e fiquei ainda mais admirado quando Summer entrou na cabine, completamente despida, beijando-me.
- Tu muito gostas dos meus banhos. - disse contra os seus lábios, encostando-a à parede.

- Gosto dos teus banhos e de ti.
Puxei-o para mim e voltei a beijá-lo.

Senti a água correr-me pelas costas e cheguei-a para o meio para ela também ficar molhada.
- Hmm... Bem me pareceu.
Quando ela já estava molhada, fechei a torneira.

- Pareceu não foi? - ri-me e tive de tirar algum cabelo molhado do rosto.
- Não sei porquê mas quando estou contigo só me apetece beijar-te... - disse baixinho. Olhei para ele - A culpa é tua.

Sorri inconscientemente.
- Isso é bom. Ou não?
Beijei-a.
- Sou irresistível.

- É bom enquanto tu ainda me quiseres aturar...
Ri-me e dei-lhe uma pequena mordida no peito. - Muito irresistivel.

- Sum, não vemos ter essa conversa aqui.
Agarrei-a, sorrindo.
- Vê se não te apaixonas. - provoquei.

Voltei a beijá-lo e sorri contra os lábios dele.
- Vê se tu não te apaixonas. - começava a pensar que sentia mais alguma coisa por ele... o que não podia acontecer...

Fiz uma careta.
- Já te avisei que isso podia acontecer.
Passeei as mãos pelo seu corpo.

- E era assim tão mau se acontecesse? Se algum de nós se apaixonasse? - perguntei tentando manter o olhar nos olhos dele.

Mordi o lábio.
- Eu não tenho boas experiências quanto a isso. Mas contigo tem sido muito diferente, portanto não sei. Mas acho que não. - fiz uma careta.

Sorri ligeiramente.
- Era só para saber. Mas ainda bem. - voltei a beijá-lo.

Sorri levemente.
- Mas sei que não te vais apaixonar. É sempre assim.
Alcancei o champoo.

Sorri levemente também.
- Já te disse para parares de pensar que sabes o que vou fazer. Começa a tornar-se um bocadinho irritante. - tirei-lhe o champoo das mãos.

Ri-me.
- Desculpa. - pedi. - É o hábito.

Sorri.
- Estás desculpado. Mas pára de pensar que eu sou como as outras pessoas que conheceste. - toquei-lhe no queixo - Não sou.

Ri-me.
- Acho que já deu para reparar. Afinal, seguiste-me para o banho.

Ri-me também.
- E nunca ninguém te seguiu para o banho antes não é?

Assenti.
- Sim, isso mesmo.
Ri-me.

Encolhi os ombros e sorri.
- Não sei porquê. Não sabem o que perderam...

Ri-me.
- E o que é que perderam?

- Muita coisa. - disse sorrindo.
Encolhi os ombros. - Mas não faz mal. Fico eu a ganhar.

Voltei a abrir a água.
- Agora estou curioso em relação a isso.
Sorri.
- E contigo, já foram ter ao banho?